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 Ficha de Duvessa Furry

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Duvessa Furry

Duvessa Furry


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MensagemAssunto: Ficha de Duvessa Furry   Ficha de Duvessa Furry Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 4:31 pm

Nome: Duvessa Mary Furry

Idade: Não se sabe ao certo, pode aparentar entre 16 e 25.

Sexo: Feminino

Espécie/tipo de bruxo: Moderno

História:

Londres, dois anos atrás:

Daniel Montgomery. Vinte e sete anos. Herdeiro de uma das maiores empresas de tecnologia de toda a Europa. Milionário, influente. Cobiçado por muitas mulheres por sua beleza e riqueza.
Daniel Montgomery saia de uma premiação naquela noite, onde havia ganhado o premio de homem mais influente. Ele estava entediado, então resolveu ir embora, discretamente. Ele estava acompanhado de sua assistente, Sra. Marisa Klewis, uma quarentona séria e elegante. O motorista de Daniel o esperava com o carro a duas ruas dalí. Era tarde, tudo estava deserto.
O motorista abriu a porta para ele, mas Daniel congelou. Ouviu um choro vindo de um pequeno beco ali perto. Parecia uma garota, uma criança.
Daniel viu a garota encolhida, usando um vestido negro cheio de anáguas e botões, parecidos com o que as garotas usavam até o começo do século passado. Seus cabelos negros estavam presos em duas longas tranças que caiam por seus ombros. Seu rosto estava enterrado em seus joelhos. Ela estava sentada em posição fetal, e chorava.
-O que foi querida? –A voz de Daniel fez a garota levantar o rosto. Daniel sempre fora um bom rapaz afinal.
A garota não respondeu, apenas o encarou, assustada, os olhos ainda marejados.
-Qual seu nome? –Ele insistiu
-Duvessa. –Ela respondeu, com a voz doce, mas ainda chorosa.
-Duvessa? Duvessa o que?
-Duvessa Mary Furry. –Ela secou o rosto com o punho do vestido engomado.
-Você precisa de ajuda pequena?
-Não sou pequena. –Ela disse, parecendo irritada de repente.
-O que houve Daniel? –Marisa apareceu no fim do beco
-Duvessa precisa de ajuda. –Ele repondeu, indo até a garota, que havia voltado a chorar com o rosto enterrado nas mãos.
-Quem é Duvessa?
-Ela. –Daniel acariciou os cabelos de Duvessa
-O que houve? –Marisa perguntou, não parecendo preocupada
-Não sei, mas ela parece perturbada. Acho melhor leva-la para casa conosco.

-Se sente melhor? –Daniel perguntou para Duvessa, que estava deitada na cama de um dos quartos da mansão de Daniel. Duvessa apenas assentiu. Ela bebia uma caneca de chocolate quente e vestia uma camisola que Marisa havia conseguido para ela. A camisola era longa e de mangas compridas. Olhando para ela na claridade, Daniel pode ver que ela era mais velha do que ele havia imaginado. 15, talvez 16 anos. Já tinha o corpo desenvolvido, apesar das suaves feições infantis. Seus cabelos longos estavam presos em um uma única trança. –Pode falar o que houve agora?
-Eu não sei. –Ela disse
-Onde estão seus pais?
-Não sei. Não sei nem quem eu sou. Só sei meu nome e... –Duvessa estava chorando novamente. Ela soluçava violentamente.
-Ei, -Daniel a abraçou. Ela deitou a cabeça em seu ombro e chorou, ensopando a camisa dele- vai ficar tudo bem, -ele sussurrava- vai ficar tudo bem.

Ninguém soube do paradeiro da garota. Não descobriram sua idade, quem são seus pais nem de onde ela veio. Daniel conseguiu a guarda da garota, que chorava só de ouvir alguém dizer que ela teria que se afastar dele para ir para algum orfanato.
Duvessa foi ficando com Daniel, um ano, dois. Agora ela sorria, se divertia com Daniel. Depois de algum tempo aceitou a companhia de Marisa e conquistou sua confiança, e Marisa também começou a gostar muito de Duvessa.
Por mais que Marisa insistisse, Duvessa não largava seus vestidos engomados. Muitas vezes ela mesma os desenhava, e Daniel os mandava serem confeccionados. Daniel fazia de tudo para ver Duvessa (que ele ainda chamava de Pequena) feliz, e Duvessa se sentia cada vez mais próxima de Daniel. Ela era como uma irmã mais nova para ele.
Daniel ensinou a tocar piano, a colocou em aulas de varias línguas, além de aulas de patinação no gelo (a garota pegou tanto gosto que ele construiu uma pista particular para ela em sua mansão). Eles viajaram para vários países onde Duvessa pode praticar varias das línguas que aprendeu.
E assim os anos foram passando.

Há dois meses atrás:
Daniel estava em seu quarto, fazendo algo concentrado em seu notebook. Alguém bateu na porta.
-Entre. –Daniel disse, sem tirar os olhos de seu trabalho.
-Daniel. -a voz de Duvessa soava diferente, mas, mesmo sem olhar, Daniel tinha certeza que era ela
-O que foi Pequena? –Ele perguntou e então se virou e então congelou. Aquela era Duvessa, definitivamente era ela. Aquele era seu doce rosto pálido e aqueles eram seus suaves olhos castanhos. Mas seus cabelos negros estavam soltos em ondas sobre seus ombros e seus lábios estavam pintados de vermelho. Ela vestia um corpete preto, semelhante a um espartilho antigo, que realçava seus seios, que sempre estavam escondidos sobre seus vestidos engomados. Sua saia era armada, mas era curta e ela usava sapatos parecidos com os que costumava usar, só que com os saltos bem mais altos.
O queixo de Daniel caiu. Ela nunca havia visto uma mulher tão bonita. Ela nunca havia visto Duvessa assim. Duvessa era uma mulher, não uma garota.
-Duvessa... –Ele tentou dizer, mas sua voz era apenas um sussurro.
Duvessa sorriu, mas não seu sorriso comum. Seu sorriso fez Daniel sentir desejo. Ele se levantou e caminhou até ela. Ele não conseguia assimilar o que estava fazendo.
-Sabe Daniel, -ela passou os braços pelos ombros dele e falou contra seus lábios. Ele passou as mãos na cintura dela, embriagado com seu perfume- você não devia fazer isso.
-Eu não devia? –Ele falou, ainda roçando os lábios nos dela.
-Não, –Ela o beijou suavemente- mas eu também não devia, -outro beijo- então quem sou eu para julgar?
Ele estava cansado daquilo. Apenas a puxou para um longo beijo. Ela o puxou até ele estar sobre ela na cama dele. O beijo se tornando mais intenso a cada segundo.
-Duvessa... –Ele sussurrou contra seus lábios, enquanto ela desabotoava a camisa dele. E então veio um choque de realidade. E num pulo ele estava de pé. –Duvessa!
-O que foi? –Ela riu, parecendo maravilhosamente insana- Pensei que estivesse gostando!
-Duvessa, -Ela passou a mão pelos cabelos loiros, nervoso- o que deu em você?!
-Não estou te entendendo Daniel! Foi você quem começou!
-Não, foi você que me beijou primeiro.
-Mas você veio até mim. –Ela disse e ele viu que era verdade. Tudo que ela havia feito fora entrar no quarto. Ela havia se levantado e ido até ela, e se entregado a ela.
-Quem é você?-Ele perguntou
-Duvessa Furry. –Ela respondeu, rindo- Quem mais?
-O que é você? –Ele perguntou, olhando nos olhos dela. E ela ficou seria. Aquilo o fez lembrar a primeira vez que ele a havia chamado de pequena. Era a mesma expressão, primeiro no rosto da garota, agora no rosto da mulher.
Ela ficou de pé e foi até ele, olhando dentro de seus olhos azuis.
-Você não devia ter perguntado, Daniel.

Marisa estava na sala lendo um livro quando Duvessa desceu as escadas correndo. Sua longa trança estava bagunçada, seu vestido amarelo estava amassado, seu rosto úmido e seus olhos marejados.
-Marisa! –A voz da garota ecoou pela sala. Marisa a olhou preocupada. Duvessa soluçava.
-O que houve Pequena?! –Duvessa se jogou nos braços de Marisa e chorou, depois olhou nos olhos da mulher.
-Acho que Daniel está morto.

Nunca se descobriu a causa da morte de Daniel. Marisa assumiu o lugar dele na empresa, se tornou responsável por sua fortuna e por Duvessa.
Ninguém nunca descobriu o passado de Duvessa nem que ela foi a ultima pessoa a estar com Daniel antes de ele morrer. Ou melhor, ninguém nunca soube que ela esteve com ele na hora de sua morte.



Curiosidades ou observações: O nome Duvessa vem do Celta e quer dizer Beleza Negra.

Dinheiro: Inicial 200 dólares.
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MensagemAssunto: Re: Ficha de Duvessa Furry   Ficha de Duvessa Furry Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 5:23 pm

Ficha Aprovada
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